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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
· Data de Publicação: Todas as Edições

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136. Uma "casa portuguesa" 29-04-2011 14:32:00
No dia em que tivemos conhecimento de que seis minhotos encontraram a morte na estrada Bordéus – Paris, após umas curtas férias de Páscoa em Portugal, julgamos pertinente invocar estes dados do Eurobarómetro “ Os novos europeus”, divulgado no jornal Público no dia 02.04.2011. Já é sobejamente conhecido que há portugueses em todo o lado desde os primórdios da nacionalidade.Os dinamarqueses tiveram uma rainha portuguesa no séc. XIII, Berengária filha de D. Sancho I que cas...

137. Remorsos (XX) 29-04-2011 11:34:00
Maria Paula T Q Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) Os dias começavam a crescer… à fatalidade do inverno, sucedia-se a primavera que, ano após ano, sempre apanhava Helena de surpresa. Parecia um milagre… mal começava o calor, despertavam os rebentos verdes e tenros da pequena horta que estoicamente cultivava atrás da garagem e, mesmo os gracejos do Afonso, “que estavam em Cascais e não em Grade”, não a demoviam. Pôs um chapéu de palha na cabeça e saiu para observar uma a uma as espécies que tinha plantado no inverno. As folhas e flores do limoeiro e da laranjeira emanavam um cheiro macio e doce, sentia-se calma e repousada e compreendia como a aromaterapia podia curar as pessoas. Espreitou os rebentos da oliveira e sentiu-se compensada pelo esforço de trazer o caule comprido e frágil no vaso, da feira de Sintra até casa. Em breve teria azeitonas. As orquídeas já tinham florido e secado mas outras flores rebentavam por todos o lado. Os morangos pequeninos e saborosos espreitavam entre as folhas protetoras. Respirou fundo, sentiu que estava na hora, a sua alma camponesa explodia de desejo pelas suas origens, tinha de ir ao Minho, a Grade, a aldeia da sua infância. Que fossem para o Canadá sem ela, tanto lhe fazia! Estava na hora e apressou-se a comunicar à Anna que partiria no dia seguinte. A Anna ouviu isto, aliviada, precisava mais do que nunca de privacidade e desde que a confiança se t...

138. O Justiceiro de Bordéus e a Fadista 27-05-2011 12:43:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Temos tantas razões para nos orgulharmos de sermos portugueses… pena é que estejamos sempre tão ocupados a admirar “a galinha do vizinho”! Na semana passada, em Cenon, a 4 km de Bordéus, teve lugar a Feira de Artesanato, Arte e Gastronomia...

139. A neta do sueco(II) 29-10-2009 16:43:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação da crónica "Arremedo de um policial") A casa erguia-se no alto das dunas, entalada entre os vastos pinhais e a praia. Era toda em madeira e estava pintada de branco. O avô sueco, Lars Malmsten, importou-a do seu país natal, veio tudo, foram as madeiras, o design, as mobílias, os serviços de porcelana, trouxe um pouco de si quando aqui decidiu passar a velhice e acabar os seus dias.Encantar-se com Portugal foi fácil, o clima ameno no Inverno, as praias batidas pelo mar Atlântico, ...

140. O dever de votar 23-09-2009 15:29:00
MPBP Domingo, dia 27 de Setembro, é dia de eleições, como todos sabem. Mas o que é certo é que só se fala dos partidos maiores. E, no entanto, há outros. Os eleitores nem dão por eles, mas de facto e de direito eles existem e têm tantos direitos e devere...

141. Este poema, da Casa de Cortinhas 06-11-2009 14:42:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto As belas palavras são um bálsamo para a alma, a nossa melhor companhia. As palavras, os livros, histórias, poemas… Descobri um poema que todos nós, os da casa e visitantes – ou quase – já nos indagamos e nunca tínhamos descoberto, pelo menos no seu absoluto. A casa que data dos fins do século XIX foi pensada criteriosamente. Uma casa é planeada, projectada,...

142. O gato e o rato (XXII) 13-05-2011 12:27:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de "Arremedo de um policial") “Talvez fosse impressão minha… estou demasiado suscetível, não posso associar uma mensagem escrita a uma pronúncia… devo estar a delirar ou então é do jet lag, nunca convivi bem com isso…”, ia conjeturando a Anna. Em Toronto eram menos cinco horas do que em Lisboa, e nela, os efeitos eram devastadores. Já lhe tinham aconselhado um medicamento qualquer mas sempre avessa a químicos, preferia suportar o incómodo. Tinha a ver com a melatonina e os ciclos circadianos, qualquer coisa assim… Tornava-se muito sensível, irritável, descompensada, um cansaço enorme quebrava-lhe os movimentos, n...

143. O esquecimento (XXIV) 03-06-2011 11:12:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) Os minutos, as horas, passavam. À noite sucedia o dia e outra vez a noite. Um tiquetaque lembrava-lhe que o tempo existia, embora se sentisse a flutuar, fora dele. Sentia dores e havia uma espécie de anjo que cuidava dele. Quando as dores eram mais fortes e gemia, sentia uma mão macia e fresca que o acariciava, massajava, e… beijava. Sim, ela beijava-o, sentia os seus lábios frescos nos seus febris e sentia-se mais aquieto. Quem seria esta figura misericordiosa que o acolhera e tratava com tanta doçura? As suas lembranças eram cada vez mais vagas, mas já se tinha levantado, tomado um duche, dado uns passos e sentado no cadeirão de couro com um ligeiro cheiro a cachimbo. Afonso vivia apenas o presente e este era sereno e feito de sensações boas.Intuía que não devia ser assim, que esta perfeição não podia ser real, mas quando fazia um esforço p...

144. Eleições no reino da Lusitânia! 03-06-2011 14:12:00
Eleições para quê? Para decidir quem vai ser o diretor executivo das medidas decididas pelo FMI, UE e BCE? Tanto dispêndio de palavras, energia, gasolina, almoços, comícios, arruadas, acampadas (estaladas, limonadas) – palavras novas para enriquecer a tão já rica língua portuguesa, agora toda baralhada com o acordo ortográfico -, e outros dispêndios que tal. Senão, vejamos: os candidatos e acólitos pegam-se, insultam-se, ofendem-se, matam-se e esfolam-se, r...

Registos 136 a 144 de 559

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